No fim de semana a Isadora Guerra postou no Twitter um print de zap com um papo meio esquisito. Um cara chamado Carlos conseguiu o telefone dela depois de stalkear profundamente tudo quanto é tipo de dado pessoal que encontrou.

Apesar de algumas pessoas até acharem que o esforço dele deve ser recompensado, o tom geral das respostas de mulheres é de MEDO. Nos replies dá para encontrar bastante gente compartilhando as próprias experiências com stalkers, como essas aqui:

No Google Maps, começaram a pipocar comentários negativos sobre a empresa de Carlos, feitos por pessoas que ficaram indignadas com a história.

Troquei uma ideia com Paulo Rená, professor de Direito e pesquisador no Aqualtune Lab, que disse que o que o Carlos fez é uma violação clara da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais), sancionada em 14 de agosto de 2018.

"O desvio de finalidade no uso dos dados pessoais foi tão evidente, que a abordagem até se aproxima do crime de perseguição", diz Rená. Ele tá falando dessa lei aqui:

Se você quiser ler mais comentários sobre essa história pode passar lá no Twitter ou no Instagram da Isadora.

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