Polícia investiga venda de sistemas públicos e dados pessoais via redes

Criminosos disponibilizavam o serviço gratuitamente para as forças de segurança, solicitando apenas o envio de uma foto da carteira funcional como prova de identidade — e, em seguida, também vendiam esses dados.

A Polícia Federal informou que dados de milhares de pessoas foram roubados e estavam sendo vendidos por redes sociais, inclusive sendo acessados por membros de facções criminosas.

Foram realizados 11 mandados de busca e apreensão em cinco estados.

PAINEL DE CONSULTA. As informações eram centralizadas em um painel, disponibilizado por redes sociais, com planos de mensalidade baseados na quantidade de consultas.

A PF identificou mais de 10 mil assinantes, que realizavam em média dez milhões de consultas mensais.

POLÍCIAS. Segundo a PF, além de ser utilizado por criminosos, o serviço era oferecido gratuitamente a membros das forças de segurança, bastando o envio de uma foto da carteira funcional para comprovação.

COINCIDÊNCIA? Na manhã desta quinta-feira (1.fev), perfis brasileiros que comentam sobre cibersegurança no X, antigo Twitter, denunciaram crimes semelhantes acontecendo pelo Telegram.

Em um dos posts, é possível ver alguém vendendo acesso a um dos sistemas da prefeitura de São Paulo por US$ 80, equivalente à cerca de R$ 390.

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