Bard, a IA do Google, é reformulada e ganha ferramenta de verificação de respostas

Apesar de estar disponível para usuários em mais de 200 países, o Google considera o Bard um “experimento”, não um produto totalmente finalizado.

Após o lançamento inicial em março, o Google recebeu feedback sobre as limitações do Bard. Em resposta, anunciou nesta terça-feira (19.set) uma versão reformulada do chatbot, visando melhorar suas capacidades e integração com outros produtos da empresa.

Apesar de estar acessível para usuários em mais de 200 países, o Google o considera um “experimento”, não um produto totalmente finalizado.

INTEGRADO. A nova versão do Bard integra-se com outros aplicativos e serviços do Google, como Gmail, Docs, Drive e Maps.

  • A empresa garantiu que as informações pessoais dos usuários estão protegidas, e que o conteúdo pessoal não será usado para direcionar anúncios ou treinar o modelo do Bard.

CONFIANÇA. A empresa também incluiu um botão de “pesquisar” no Bard, permitindo que os usuários verifiquem as respostas do chatbot por meio de uma busca no Google.

  • Esse botão destaca as respostas em verde se forem suportadas por evidências ou em laranja se as informações não puderem ser confirmadas;
  • O chatbot agora admitirá quando fornecer informações incorretas, ao invés de tentar convencer os usuários.
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AVANÇO. Além das atualizações no Bard, o Google também aprimorou o modelo de linguagem que o alimenta, expandindo a funcionalidade que possibilita aos usuários enviar imagens em mais de 40 idiomas.

VALE SABER. A empresa segue investindo em outras áreas de produtos e ferramentas de IA, além do Bard, como a criação de um “coach terapêutico” usando essa tecnologia.

Em julho, o Google abordou jornais como o New York Times e o Washington Post para oferecer uma IA capaz de revisar e redigir reportagens, proposta que foi recusada e posteriormente divulgada pelos veículos de imprensa.

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Texto Sofia Schurig
Edição Alexandre Orrico

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