Com um clima total de "Titanic afundando" depois que Elon Musk instalou o caos no Twitter, usuários da plataforma estão buscando alternativas à rede, e o pessoal da ciência e da divulgação científica não ficou de fora.
Entre as alternativas no momento estão o Mastodon e o Koo, a rede social indiana para onde já foram alguns divulgadores científicos, como o Lucas, do Universo Discreto, que usa seu perfil no Twitter para divulgar seu trabalho no Koo.
Sim, você está pensando o mesmo que eu e não há formas adequadas de se referir ao Koo.
O Papo de Cobra também foi pro Koo.
Outros usuários, no entanto, ainda estão explorando a plataforma para entender suas potencialidades, suas problemáticas e se vale a pena "ocupar o Koo" (meu Deus).
Mas algumas questões permanecem em aberto, como comenta a paleontóloga e divulgadora científica Aline Ghilardi.
Trocadilhos à parte, independentemente da rede social onde os divulgadores científicos encontrarão oportunidades para seguir falando sobre ciência, é importante que as plataformas valorizem o trabalho desses criadores de conteúdo, criando, por exemplo, políticas de verificação – algo que usuários já estão solicitando na rede do passarinho amarelo.
Vimos o quanto a verificação é importante depois do caso da farmacêutica Eli Lilly. Alguém criou uma conta fake da empresa – com o selinho azul comprado idealizado por Elon Musk, o novo dono do Twitter – e anunciou a distribuição gratuita de insulina. O mercado financeiro respondeu ao boato, fazendo a farmacêutica arcar com um prejuízo de US$ 16 bilhões.
Uma boa moderação e a vigilância de conteúdos fake e discursos de ódio também precisam ser prioridades e não podem ser ofuscados sob o estandarte de "liberdade de expressão".
Há situações que são intoleráveis e que devem permanecer intoleráveis.
Agora, não dá para negar que o Brasil está sendo valorizado pelo Koo (eu desisto), não é?!