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Desde o início da mais recente onda de demissões em massa na indústria de tecnologia, a Apple parecia estar intacta. Agora, a empresa começará a demitir funcionários na área corporativa do varejo, responsáveis por estruturar e organizar as lojas da Apple, segundo a Bloomberg e o site Business Insider.

O QUE ROLOU? Segundo o Insider, os funcionários foram alertados por videoconferência na semana passada de que a empresa passaria por uma “reestruturação necessária”. A empresa está pedindo que os funcionários se “candidatem novamente” até esta sexta-feira (7.abr.2023) para outras vagas na empresa, caso contrário, serão demitidos.

Os funcionários que não possam (ou não queiram) se candidatar terão até quatro meses de seguro-desemprego pagos pela Apple, segundo a Bloomberg. As demissões aconteceriam na Europa, Ásia-Pacífico e nos Estados Unidos.

DESPESAS. Em 19.mar, a Bloomberg reportou que a Apple iniciou um processo de redução de custos. Por exemplo, os funcionários em equipes corporativas que antes recebiam bônus duas vezes por ano agora receberão apenas uma vez, em out.2023.

As reduções também afetaram novos projetos da empresa, bem como a área de contratação. A Apple congelou completamente as contratações em algumas equipes, enquanto impôs limitações a outras e deixou vagas não preenchidas.

Na área de varejo, a Bloomberg afirma que a empresa passou a prestar mais atenção na produtividade e no número de vendas dos funcionários, o que causou medo de demissões caso alguma meta não seja atendida. Alguns vendedores também relataram ao site que a empresa não está respeitando atestados médicos ou ausências por motivos urgentes. Além disso, a empresa não oferece mais uma folga especial quando o funcionário contrai COVID-19.

via Bloomberg e Business Insider (ambos em inglês)

Texto Sofia Schurig
Edição Laís Martins
Apple
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