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Ao longo da campanha eleitoral, entidades ligadas à defesa dos direitos humanos, organizações jornalísticas, sociedade civil, e associações de pesquisadores têm reiteradamente criticado a omissão das plataformas de redes sociais e aplicativos de mensagem no combate à desinformação.

O Núcleo contou mais de 130 signatárias, em diferentes manifestos e cartas conjuntas, que pedem mais transparência e celeridade nas ações.

Além das organizações, o próprio TSE (Tribunal Superior Eleitoral) já criticou a inação das plataformas para remover conteúdos desinformativos e punir usuários que violam os termos de uso e as leis eleitorais.

Em uníssono, as entidades chamam a atenção para a responsabilidade das plataformas em contribuir com a integridade do processo eleitoral. Como o Núcleo tem mostrado, o Google e redes como YouTube e TikTok têm sido usados para distribuir conteúdo desinformativo.

Para além disso, a falta de punição a posts que contestam a lisura das eleições fez com que este tipo de conteúdo circulasse livremente, consolidando a narrativa de fraude eleitoral entre a extrema-direita.

A maior parte das plataformas também não tem qualquer plano de contingência para lidar com a articulação de ataques que envolvam violência física.

Diante deste cenário, o TSE agiu por meio de uma resolução que dá amplos poderes aos magistrados para, inclusive, determinar o bloqueio temporário de acesso às plataformas.

As organizações da sociedade civil cobram respostas rápidas às solicitações da Justiça e ações contundentes diante da violação de políticas das plataformas.

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