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Na Meta e no Google, o clima tem esquentado nas famosas reuniões “all-hands”, quando toda a empresa se reúne para fazer perguntas à direção, devido à perda de valor de mercado das empresas.

O QUE HOUVE? De acordo com o repórter Kurt Wagner, da Bloomberg, o CEO da Meta, Mark Zuckerberg, anunciou nesta quinta (29.set) uma interrupção nas contratações.

Além disso, Zuckerberg teria avisado aos funcionários que é bastante provável que a empresa passe por reestruturações e reduções nos próximos meses.

Especula-se que isso significa cortes em orçamentos e reduções em pessoal, sem a reposição de vagas abertas e, ainda segundo Wagner, a remoção de funcionários que não estejam sendo bem-sucedidos.

NO APP AO LADO. Semana passada, Sundar Pichai, CEO da Alphabet/Google, teve que responder a perguntas difíceis dos próprios funcionários.

Entre elas, por que o Google está sendo tão muquirana, cortando viagens e mordomias para os funcionários, num momento em que bate recordes de geração de receita e dinheiro em caixa.

Em sua resposta, Pichai pediu aos funcionários para que “apertem os cintos juntos” para passar pelo momento, e que os cortes decorrem do fato de o Google estar “sendo um pouco mais responsável num momento em que as condições macroeconômicas são as mais difíceis da última década”.

Uma das falas de Sundar que mais repercutiram depois de vazadas pela CNBC foi a em que ele pede aos funcionários para não igualarem dinheiro à diversão:

“Lembro de quando o Google era pequeno e brigão. Diversão nem sempre – não deveríamos sempre igualar diversão a dinheiro. Acho que você chegar numa startup que trabalha duro e as pessoas podem estar se divertindo e isso não deveria ser sempre o equivalente a dinheiro.”

A ironia disso sair da boca do CEO da empresa que popularizou o escritório divertido, com videogame, pebolim e tobogã.

O Google desacelerou as contratações e chegou a suspendê-las durante duas semanas, em julho.

CONTEXTO. As empresas de tecnologia norte-americanas têm sofrido com a ressaca do mercado de capitais.

Desde o final de 2021, quase todas sofreram fortes desvalorizações — a Meta, que no auge havia encostado no clube das empresas trilionárias, perdeu praticamente metade do seu valor de mercado em menos de um ano.

Para entender: O que está acontecendo com as empresas de tecnologia dos Estados Unidos?

Via @KurtWagner8/Twitter, CNBC (ambos em inglês).

Post feito em parceria com o Manual do Usuário

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