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O Facebook está em conversas com o Instituto Butantan e a Fiocruz para fornecer apoio às ações dessas organizações na rede social. Uma potencial ajuda seria impulsionamento de conteúdo e facilitação no uso do Whatsapp.

Procurada pelo Núcleo, a rede social -- via assessoria de imprensa -- confirmou que há conversas em andamento, mas não deu mais detalhes sobre o tipo de ação que poderá fazer.

É conhecido que em várias ferramentas do Facebook, especialmente no aplicativo de mensagens, circulam em abundância informações que vão contra indicações de especialistas e médicos no combate à pandemia e sobre programas de imunização.

O Radar, ferramenta de monitoramento de desinformação do Aos Fatos, encontrou na última semana 1.199 mensagens de baixa qualidade sobre a pandemia, em apenas 124 grupos acompanhados.

Em 15 de março, o CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, anunciou um plano estratégico global da rede ligado à vacinação, que envolve:

A criação de uma ferramenta que mostrará a usuários quando e onde podem receber a vacina;

O lançamento do Centro de Informações sobre COVID-19 no Instagram, que até então estava só no Facebook;

Rótulos em conteúdos que indiquem para publicações oficiais da Organização Mundial da Saúde;

Compartilhamento de tendências agregadas sobre a vacinação junto a autoridades públicas.

O Facebook vem dando suporte a autoridades sanitárias nacionais e globais através de chatbots no Messenger, o serviço de mensagens instantâneas do Facebook, e no WhatsApp.

Em São Paulo, a cidade de Serrana, que está passando por um projeto de vacinação em massa, ganhou o chatbot Tainá, implementado no Whatsapp. A ferramenta desenvolvida pelo Butantan ajudará moradores com respostas sobre local de vacinação, efeitos colaterais e sintomas.

Nem o Butantan e nem a Fiocruz utilizaram impulsionamento pago em seus conteúdos no Facebook e Instagram, segundo consulta ao Facebook Ad Library. O Butantan tem mais de 716 mil seguidores e a Fiocruz tem 470 mil seguidores em suas páginas.


É importante porque...

  • Frente ao negacionismo de alguns grupos em relação a vacinas, uma comunicação abrangente e eficiente pode ter efeitos positivos
  • Rede social faz esforço para se desvencilhar de desinformação sobre vacinas que inunda seus canais, especialmente o Whatsapp
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