Nesta quinta (8.fev), a Polícia Federal realizou uma operação para colher provas do envolvimento de membros do governo Bolsonaro na tentativa de golpe que resultou no 8 de janeiro.
Importante lembrar que na criptografia de ponta a ponta, como sugere o termo, as duas pontas têm acesso às conversas. Se uma das pontas faz backup descriptografado das conversas à nuvem, como fez o tenente-coronel Mauro Cid, as conversas podem ser acessadas por terceiros, como fez a Polícia Federal.
Provavelmente não foi intencional, mas a insistência de Mauro Cid em usar o Signal para tratar de assuntos… “sensíveis”, poderia ter livrado o grupo de produzir provas contra si mesmo. O Signal não faz backup na nuvem.
Mais uma vez, o backup salva (a democracia, neste caso).
Via Metrópoles, O Globo.